quinta-feira, 25 de dezembro de 2014



Comer por prazer ou saúde? Chef põe dilemas da alimentação na mesa

Seamus Mullen

  • Christine Han Photography/The New York Times
    Seamus Mullen é restauranteur, chef premiado e autor de ?Hero Food: How Cooking With Delicious Things Can Make Us Feel Better?. Além de contribuir para várias publicações, é o chef do Tertulia, El Colmado e El Colmado Butchery em Nova York e do Sea Containers do Hotel Mondrian de Londres Seamus Mullen é restauranteur, chef premiado e autor de ?Hero Food: How Cooking With Delicious Things Can Make Us Feel Better?. Além de contribuir para várias publicações, é o chef do Tertulia, El Colmado e El Colmado Butchery em Nova York e do Sea Containers do Hotel Mondrian de Londres
Réveillon de 2049: o que será que estaremos comendo daqui a 35 anos?
É bem provável que a mesa do futuro varie de acordo com muitos fatores -- de recursos reduzidos ao crescimento da população mundial, passando pela consciência do impacto que os alimentos têm na saúde e fenômenos culturais como fetichismo, hedonismo culinário e rituais.
Para ter uma ideia do que não vamos comer, talvez seja bom analisar os conselhos que nos foram dados nos últimos cem anos para saber o que deles resultou.
Na década de 1930, a empresa de produtos químicos DuPont adotou o slogan (parafraseado): "Vida melhor através da química" e, sob vários aspectos, foi essa a ideia que pairou sobre a evolução alimentar e as substâncias relacionadas a ela no século passado: desde a gordura vegetal hidrogenada ao queijo em lata, trocamos a comida de verdade pela conveniência. Não tenho dúvida alguma de que, de uns anos para cá, a nossa relação com a comida foi gravemente deturpada -- e não acho que seja um despropósito ligar esse desvirtuamento ao aumento das doenças modernas e o declínio dos recursos naturais.
Uma vez que a média do Índice de Massa Corporal no mundo desenvolvido vem mostrando um crescimento sólido há mais de cem anos e que os níveis de doenças autoimunes, diabetes tipo 2 e outros problemas modernos só fazem crescer, me parece que a nossa relação com a comida se tornou muito mais antagônica. Muita gente encara as indulgências culinárias como verdadeiros pecados que devem ser neutralizados com penitência física. A pizza do sábado tem que ser purgada com 45 minutos de trabalho ininterrupto de pernas, em movimentos de oitos imaginários no elíptico, ao som do falatório frenético da CNN, até o controle digital me avisar que cumpri minha penitência pelo prazer de ontem.
Quanto mais nos tornamos ligados -- literalmente -- ao tacômetro, odômetro e calorímetro, mais nos desconectamos da relação natural com a comida. Como em outros aspectos de nossa cultura, parece que essas coisas ocorrem em ciclos: o que antes era sabedoria antiga vira tendência de ponta; o que hoje está na vanguarda da ciência, em breve será ofuscado por novas descobertas e tecnologias.
No início do século 20, o movimento futurista, fundado pelo poeta italiano Filippo Tommaso Marinetti, afirmava que as pessoas "pensam, sonham e agem de acordo com o que comem e bebem". A comida se tornou uma substância a ser manipulada cientificamente e consumida a serviço de um ideal estético (como a carne esculpida e a ausência de utensílios).

David Maxwell/The New York Times
Relatório da FAO destacou o potencial dos insetos comestíveis para ajudar a estabilizar o suprimento alimentar global
Pois o Futurismo agora coincide com o movimento do pêndulo atual, que coloca a tendência ancestral em alta, evitando alimentos modernizados e adotando a noção da alimentação o mais próxima possível à dos nossos antepassados pré-agrícolas. Se compreendida dogmaticamente, é uma visão imperfeita, como acontece com qualquer absolutismo -- mesmo que eu me identifique com a premissa de que devemos consumir os alimentos a que nos adaptamos ao longo de milhares de anos e não a dieta rica em carboidratos e açúcar dos últimos séculos.
Onde estaremos em 35 anos? No equilíbrio entre um princípio e outro? Chegaremos à conclusão de que a relação evolucionária com a comida é tão imperfeita quanto as previsões dos futuristas em relação às cápsulas alimentares e perfumes químicos? Ou será que alcançaremos o ponto da virada e nos tornaremos tão conscientes -- ou talvez tão cansados de modinhas -- que conseguiremos enxergar a imperfeição das lógicas passadas?
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Conferência na Holanda quer disseminar uso de insetos na alimentação17 fotos

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O entomólogo Jan Haan come um gafanhoto frito no café Tante Truus, na Holanda. Este é um dos poucos restaurantes no país onde os insetos são servidos no menu diário Leia mais Reuters/Michael Kooren
Tenho de pensar que continuaremos a esmiuçar nossa relação com a comida, já que isso parece ser tão intrínseco no nosso comportamento. Hoje em dia há centenas de dispositivos usáveis que monitoram nossas atividades e controlam nossos hábitos; uma vez que a tecnologia faz cada vez mais parte da nossa natureza, esses aparelhos continuarão a se modificar e evoluir.
Entretanto, tenho a leve suspeita de que por mais que a ciência continue provando que nem todas as calorias são iguais, estaremos mais inclinados a comer aquilo a que nossos corpos se acostumaram ao longo de milênios -- do contrário continuaremos a sofrer as consequências dos vários problemas de saúde que poderiam perfeitamente ser evitados.
O "locavorismo" e a "sazonalidade" são as novas tendências -- mas na verdade era assim que nós, humanos, nos alimentávamos antes do advento da preservação dos alimentos, das cadeias de fornecimento complexas e do compartilhamento instantâneo de informações.

Jason Henry/The New York Times
A noção da alimentação "ancestral" popularizou um regime nutricional inspirado no homem das cavernas, baseado em carnes de gado criado em pasto, ovos, frutas, legumes e verduras frescos e nozes
Eu me lembro claramente, há 25 anos, quando visitei a Espanha pela primeira vez, de ficar chocado com o pequeno número de mercadinhos e o grande número de feiras livres. O peixe vendido ali vinha das águas regionais; frutas, verduras e legumes, da região agrícola mais próxima. Da última vez que visitei o país, notei a proliferação de mercados bem maiores, todos padronizados, e muitas cadeias de fast-food.
Embora as feiras continuem tão movimentadas quanto antes, as pessoas que as frequentam parecem estar divididas em dois grupos: senhorinhas comprando produtos frescos e o resto do mundo tirando fotos dos alimentos para atualizar o perfil nas redes sociais.
Essa obsessão fetichista com a comida é ainda mais evidente no número cada vez maior de chefs famosos e programas de TV, sites e blogs de culinária. Porém, toda essa atenção não parece aliviar a verdadeira crise corporal e ambiental que vivemos, resultado de nossos sistemas modernos altamente desenvolvidos. De fato, a taxa de obesidade na Espanha mais que dobrou nos últimos 25 anos, com o sobrepeso infantil e as doenças crônicas em ascensão -- e, pelo visto, o aumento dos problemas de saúde é proporcional à queda da culinária tradicional.
O que isso significará daqui a 35 anos? Há um limite de maus-tratos para nossos corpos e nosso planeta -- e a menos que todos se resignem a viver mais com menos saúde, alguma coisa tem que ser feita.
Para tentar adivinhar o que estaremos comendo, precisamos pensar em todas as coisas que são afetadas pela forma como nos alimentamos. É comum eu me esquecer de que não sou um indivíduo, mas parte de uma comunidade complexa -- de células, fibras musculares, bactérias, sistemas nervosos e ossos. Também faço parte de uma comunidade maior, uma família, um círculo de amigos, um grupo de colegas, um bairro, uma cidade vibrante, um planeta inigualável. A forma como me alimento tem um impacto direto em todas elas -- em algumas mais explicitamente que em outras, mas cada uma afetada pelas escolhas que faço em relação ao que coloco na boca.
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Artista troca cores de alimentos para discutir uso de química na comida6 fotos

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De acordo com a artista, a ideia é causar desconforto ao manipular imagens para discutir o que pode ser aceitável na manipulação dos alimentos: se uma marca lançar um molho de tomate roxo, como o da foto, o consumidor poderá acreditar mesmo que ele é comestível? Lawrie Brown/Divulgação
Afinal, desde que somos criaturas sociais, a comida é o centro de qualquer comunidade. Em termos bem básicos, formamos bandos, tribos, vilarejos e cidades para aumentar nossas chances de sobrevivência -- inicialmente para caçar e coletar; mais tarde, para cultivar e distribuir comida.
Onde estarão nossas comunidades em 35 anos? Como as escolhas que faremos sobre comida nos afetarão? Que escolhas serão essas? Estaremos consumindo proteína de carne de laboratório e insetos cultivados? Em defesa de ambos, o que não faltam são poderosos argumentos ambientais. Levaremos mais em consideração o impacto que a agricultura industrial tem na saúde do solo -- e consequentemente, na densidade de nutrientes de nossas frutas, legumes e verduras? Espero realmente que sim.
Se vocês tivessem me perguntado há cinco anos se eu me sentia otimista ou pessimista em relação ao futuro de nossa mesa, eu teria dito com certeza de que estávamos à beira de um desastre. Nos últimos 2,5 anos, porém, vivenciei uma mudança dramática na minha saúde, superando uma doença autoimune supostamente incurável sem nenhum tratamento médico invasivo. Descobri na pele como uma relação ruim com a comida pode dificultar enormemente ou até impedir o bem-estar, da mesma forma que vi que uma relação positiva com o que se come -- evitando alimentos processados, açúcares e grãos e apostando nas gorduras boas, proteínas e vegetais, como os seres humanos fizeram durante a maior parte de nossa existência -- pode torná-lo uma realidade.
Isso me dá esperança de que, em 35 anos, se nos apoiarmos uns aos outros para transformarmos essa relação antagônica atual com o alimento em algo positivo, poderemos melhorar nossas comunidades de dentro para fora, começando com o nosso corpo, nossa família, nosso bairro, nosso país e, por fim, o planeta.

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Conheça os mercados de comida mais charmosos do mundo21 fotos

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St. Lawrence, Canadá: Atualmente, mais de 120 vendedores dividem o espaço, principalmente aos sábados. É considerado um dos melhores mercados de comida do mundo Leia mais Divulgação

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sexta-feira, 30 de maio de 2014

Alzheimer: estudos culpam acúmulo de ferro ou cobre no cérebro

Redação do Diário da Saúde
Duas pesquisas sobre o Mal de Alzheimer, publicadas no mesmo dia, mostram o quanto é difícil o trabalho dos cientistas - e o cuidado com que devem ser lidas as conclusões de muitos estudos.
Duas equipes chegaram a conclusões bastante diferentes sobre a relação entre o acúmulo de metais no cérebro e o surgimento do Alzheimer.
Ferro e Alzheimer
Para George Bartzokis e seus colegas da conceituada Universidade da Califórnia em Los Angeles (UCLA), a culpa do desenvolvimento do Alzheimer está no acúmulo de ferro no cérebro.
Em um artigo publicado no periódico científico Journal of Alzheimer's Disease, Bartzokis e seus colegas afirmam ter descoberto provas de que o Mal de Alzheimer é acompanhado de um acúmulo de ferro no hipocampo, acúmulo este que causa danos à região.
Embora o ferro seja essencial para a função das células, ferro demais pode promover dano oxidativo, algo a que o cérebro é especialmente vulnerável.
A equipe acredita que a origem do Alzheimer está na destruição da mielina, o tecido gorduroso que recobre e protege os neurônios - a destruição da mielina atrapalha a comunicação entre eles.
A mielina é produzida por células chamadas oligodendrócitos que, juntamente com a própria mielina, têm as maiores concentrações de ferro no cérebro.
Seria, então, essa alta concentração de ferro que causaria um dano oxidativo, levando à destruição da mielina e de suas células produtoras, resultando no desenvolvimento do Alzheimer.
O pesquisador faz recomendações a partir de suas conclusões.
"A acumulação de ferro no cérebro pode ser influenciada pela modificação de fatores ambientais, como a quantidade de carne vermelha e de suplementos dietéticos de ferro que consumimos e, nas mulheres, na realização de histerectomias antes da menopausa," disse Bartzokis.
Cobre e Alzheimer
Rashid Deane e seus colegas da também muito conceituada Universidade de Rochester (EUA) acreditam ter encontrado suas próprias provas de que o Alzheimer é causado pelo acúmulo de cobre no cérebro.
"Está claro que, ao longo do tempo, o efeito cumulativo do cobre é o de prejudicar os sistemas pelos quais a beta-amiloide é removida do cérebro," defende Deane. "Esta deterioração é um dos principais fatores que fazem a proteína se acumular no cérebro e formar as placas que são características da doença de Alzheimer."
Em um artigo publicado na revista científica Pnas, ela e seu grupo mostram que o cobre pode se acumular no cérebro e danificar a barreira sangue-cérebro, um sistema de segurança que controla o que pode entrar e o que pode sair do cérebro.
Seria o dano a essa barreira protetora que causaria a acumulação tóxica da beta-amiloide, que deixaria de ser descartada normalmente do cérebro.
A beta-amiloide é retirada do cérebro por uma proteína chamada LRP1 (lipoproteína relacionada a receptores número 1, em tradução livre). Segundo o estudo, o acúmulo de cobre atrapalha a função da LRP1 também por um processo oxidativo, impedindo a retirada da beta-amiloide, que passa então a se acumular.
Teorias sobre Alzheimer
A teoria mais citada afirma que o Alzheimer é causado por duas proteínas, uma chamada tau e outra beta-amiloide, que interrompem a comunicação entre os neurônios, ou simplesmente os destroem.
Mas é cada vez maior o número de estudos que vêm tentando oferecer explicações alternativas e chamando a atenção para outros fatores no desenvolvimento da doença, ainda sem cura.
Há cerca de três anos, um pesquisador lançou um manifesto à comunidade científica, clamando por uma nova teoria sobre a Doença de Alzheimer.
Parece que o apelo deu certo: ferro e cobre agora entraram no circuito.
Como os cientistas não sabem o que causa a doença, eles também não conseguem entender por que os remédios contra Alzheimer não funcionam.




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domingo, 13 de abril de 2014

Saiba quais são os 10 inimigos da dieta

29 de maio de 2013

 
A pedido do blog, a nutricionista Larissa Signori listou os 10 inimigos de qualquer dieta. São alimentos ricos em gorduras, com calorias vazias e cheios de açúcar.
Larissa recomenda que também devemos evitar os alimentos industrializados que têm muito corante e conservante e acabam viciando as papilas gustativas. “Por isso fica tão difícil deixar de comê-los”,  explica. A dica dela é consumir o mínimo possível.

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Veja a lista:


1 – PIZZA
Se for cheia de queijo amarelo e com ingredientes calóricos e gordurosos, pode prejudicar a dieta. Felizmente, temos versões mais leves, feitas com massa integral e recheios utilizando verduras e queijos brancos.
Foto: Iris Rocha



2 – DOCES
Além da alta densidade calórica, mesmo em pequena quantidade, balas, biscoitos recheados e chocolates também contêm gordura. Parte será utilizada como fonte de energia, mas o restante vai ser acumulado na forma de gordura.

Foto: Divulgação



3 – BEBIDA ALCOÓLICA
Com considerável densidade calórica, normalmente é consumida numa quantidade que coloca a perder todo o esforço feito com a dieta. Além disso, é diurética, podendo causar desidratação.

Foto: Paulo Franken


 
4 – REFRIGERANTES
Na versão zero ou comum, o refrigerante é um péssimo alimento para a saúde. Possui calorias vazias sem qualquer tipo de nutriente. A versão normal contém grande quantidade de açúcar. Já a light ou zero tem muito mais sódio, o que desequilibra o organismo e desidrata, além de utilizar adoçantes que, comprovadamente, fazem mal à saúde se consumidos em grande quantidade. O excesso de química gera um desequilíbrio fisiológico no organismo prejudicando a perda de peso.

Foto: Stock.Xchng



 
5- SUCO DE CAIXINHA
São cheios de açúcar. A maioria contém corantes e conservantes. E o pior, dá a ilusão de ser algo saudável. Opte por aqueles que não têm adição de açúcar e conservantes.

Foto: stock.xchng



6 – FRITURAS
A alta quantidade de gordura compromete qualquer dieta e provoca uma digestão lenta.

Foto: stock.xchng



7 – CARBOIDRATOS REFINADOS
Causam pico de insulina no sangue devido à rápida digestão e não proporcionam muito tempo de saciedade pelo baixo teor de fibras, que nos mantêm sem fome por mais tempo. Opte por versões integrais de pães, massas, arroz e todo o carboidrato que for ingerir.

Foto: Cristiano Estrela, Agência RBS




8 – SORVETE
Normalmente são repletos de açúcar, gordura trans, conservantes e corantes, o que favorece o aumento de peso. A melhor opção é preparar versões sem gordura trans e menos calóricas para poder consumi-lo de vez em quando.

Foto: Daniela Meira




9 – EMBUTIDOS E CARNES PROCESSADAS
São ricos em gorduras que podem elevar o colesterol e vêm repletos de toxinas que dificultam o emagrecimento. Sem contar no alto teor de sódio. Exemplo: salames, presunto, salsicha, linguiça, etc.

Foto: Gilmar de Souza




 10 – SAL

Se consumido em grandes quantidades, causa retenção hídrica e favorece o aumento da pressão. Enquanto a recomendação diária é de 6g, o brasileiro consome em média o dobro desta quantidade. Alimentos industrializados, caldos prontos e temperos industrializados são os grandes vilões. Alguns desses temperos podem conter 1000mg de sódio em ½ tablete ou em uma colher de chá. Opte pelas ervas frescas e temperos naturais que sempre virão acompanhados de micronutrientes importantes.
Foto: Fernando Gomes

–> HÁBITOS QUE PODEM PREJUDICAR A DIETA

PULAR REFEIÇÕES
Ao contrário do que muita gente pensa, pular refeições não ajuda no emagrecimento. Vai tornar o seu metabolismo mais lento além de deixar você com muito mais fome para a próxima refeição.
COMER RÁPIDO
O organismo precisa de um tempo para receber a mensagem de saciedade, por isso é tão importante comer devagar e mastigar bem os alimentos.
RÓTULOS
É importante ler os rótulos dos produtos que consumimos. Através deles, obtemos informações corretas sobre o alimento. É importante avaliar os ingredientes que sempre vêm em ordem de concentração na receita, do maior para o menor, além de ficar atento ao teor de gordura e fibras dos produtos para saber o que vai te alimentar bem.

quinta-feira, 27 de fevereiro de 2014

Proposta prevê estágio obrigatório para alunos de medicina no SUS
 
Mariana Tokarnia - Repórter da Agência Brasil Edição: Carolina Pimentel 
         
Os estudantes de medicina terão de fazer estágio obrigatório no Sistema Único de Saúde (SUS). O estágio será na atenção básica, em urgência e emergência, e corresponderá a pelo menos 30% da carga horária prevista para o internato da graduação. Além disso, os alunos passarão a cada dois anos por avaliação obrigatória e classificatória para programas de residência médica. Essas são algumas das mudanças curriculares apresentadas hoje (26) pelo Conselho Nacional de Educação (CNE).
No documento apresentado nesta quarta-feira, o CNE estabelece seis anos para a graduação, descartando as possibilidades apresentadas inicialmente pelo governo de que o curso tivesse a duração de oito anos.
A reformulação das diretrizes curriculares faz parte da Lei 12.871/2013, que instituiu o Programa Mais Médicos, no ano passado. O CNE ainda está recebendo as últimas sugestões e têm um mês para apresentar a
versão definitiva ao Ministério da Educação (MEC).  As diretrizes atuais foram definidas em 2001.
Pelas novas diretrizes, 35% da carga horária da graduação deverão ser voltadas à prática. Dessa carga, 30% serão no SUS. O restante da carga horária deverá incluir clínica médica, cirurgia, ginecologia-obstetrícia, pediatria, saúde coletiva e saúde mental. Quanto à avaliação dos alunos, será nacional, sob a responsabilidade do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep).
As diretrizes estipulam também uma maior articulação com a residência médica, que terá como prioridade o atendimento no SUS. A partir de 2018, a residência deverá ser universalizada, ofertada a todos os egressos de 2017.
Os cursos de medicina em funcionamento terão prazo de um ano para implementar as diretrizes às turmas abertas, após a publicação das mudanças. Os estudantes matriculados, antes da vigência das novas regras, poderão graduar-se conforme as diretrizes de 2001 ou optar pelas novas, dependendo da instituição.
A expectativa, com o Mais Médicos, é a abertura de 11.447 vagas em cursos de medicina até 2017 — sendo 3.615 em universidades federais e 7.832 em instituições particulares. Na residência, para a universalização, deverão ser ofertadas 12.372 novas vagas.
Presente na reunião de apresentação das diretrizes, a coordenadora-geral da Direção Executiva Nacional dos Estudantes de Medicina, Monique França, disse que falta detalhamento das novas propostas, como, por exemplo, de que forma as aulas práticas serão melhoradas, e que devem ser levadas em consideração as especificidades de cada região do país.
A estudante também fez críticas à avaliação nacional. Segundo ela, uma única prova para todo o país não irá abordar aspectos regionais, e, sendo obrigatória e pré-requisito para a residência, poderá prejudicar os estudantes e levar ao ranqueamento das instituições avaliadas. "As atuais diretrizes foram discutidas por quase uma década, essas em 180 dias", ressaltou, dizendo que poucas propostas dos estudantes foram acatadas.
As escolas de medicina também fizeram considerações sobre a avaliação dos estudantes. A presidenta da Associação Brasileira de Educação Médica (Abem), Janete Barbosa, destacou a importância das avaliações institucionais. "As especificidades das instituições devem ser levadas em conta. Isso é importante para que as escolas saibam onde se encontram mais fortes e mais frágeis e possam buscar apoio nesse sentido". Para Janete, o processo de implementação das novas diretrizes é "longo, estamos trabalhando com a formação, com valores".   
O pesquisador e professor de pós-graduação do Instituto Sírio-Libanês de Ensino e Pesquisa José Lúcio Machado comparou a avaliação ao Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) - usado como vestibular nacional para ingresso no ensino superior - e disse que considera a iniciativa um avanço na entrada para a residência médica.
O secretário de Educação Superior e presidente da Comissão Nacional de Residência Médica, Paulo Speller, acredita que o fato de os estudantes terem de permanecer mais tempo atendendo pelo SUS forçará o sistema a se preparar para receber os alunos e profissionais. "Será necessária a infraestrutura adequada para o cenário de prática. Só podemos expandir as vagas nos novos cursos se tivermos como base uma infraestrutura adequada", disse.
A criação de vagas nas particulares, que terão a maior parcela, por meio de editais foi alvo de
críticas das instituições privadas.
Atualmente, o Brasil tem uma média de 1,8 médico por mil habitantes. Com o Mais Médicos, o objetivo é chegar a 2,7 médicos por mil habitantes em 2026, além da distribuição desses profissionais por áreas com déficit de médicos.

terça-feira, 18 de fevereiro de 2014

Romário diz que será candidato ao Senado

"Tenho certeza que vou ganhar [a disputa ao senado]. Com muita fé", frisou o ex-jogador de futebol

TNOnline FolhaPress
Credito:   Romário diz que será candidato ao Senado (Foto: Arquivo) ( )
SÃO PAULO, SP, 17 de fevereiro (Folhapress) - O deputado federal Romário (PSB-RJ) anunciou hoje que será candidato a senador nas próximas eleições. O ex-jogador da seleção brasileira foi eleito em 2010 com 146.859 votos para a Câmara.

"Como senador, eu acho que, especificamente para o Rio, vou ter a oportunidade de fazer coisas mais concretas, mais diretas e mais pontuais", disse Romário ao jornal "O Globo".

Ele contou também que o seu partido não deverá ter candidatura própria ao governo estadual. Lindbergh Farias (PT), Anthony Garotinho (PR) e Miro Teixeira (Pros) já pediram apoio do parlamentar. Romário preside o PSB no Rio.

Ele se desfiliou do partido em agosto por divergências internas e retornou em outubro, após intervenção do presidente nacional da sigla, o governador Eduardo Campos (PE). Teve como garantia a promessa de que poderá disputar a Prefeitura do Rio em 2016.

"Tenho certeza que vou ganhar [a disputa ao senado]. Com muita fé", acrescentou Romário ao jornal.

Em novembro, o deputado convidou o presidente do STF (Supremo Tribunal Federal), Joaquim Barbosa, a se filiar ao partido para disputar o governo do Rio em 2014. O apelo foi postado publicamente no Facebook.

Na Câmara, ele é um dos principais críticos aos gastos públicos para a realização da Copa do Mundo.

segunda-feira, 10 de fevereiro de 2014

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